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Rio Grande do Sul ganha lei antifumo em versão amena

Além de não prever punições, medida aprovada pela Assembleia do Estado mantém as alas para fumantesSeguindo os passos de São Paulo e do Rio de Janeiro, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou nessa terça, dia 6, a lei que restringe o cigarro e seus similares em recintos fechados de uso coletivo no Estado.

Mas a proposta, que aguarda a sanção da governadora Yeda Crusius para entrar em vigor, não é tão rigorosa como as legislações paulista e fluminense, além de apresentar brechas que ameaçam torná-la inócua.

O projeto teve a previsão de multa de R$ 331,80 retirada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que alterou o texto original de autoria do deputado Miki Breier (PSB). Em São Paulo, a punição pode chegar a R$ 1.585. De acordo com o parlamentar, a supressão do artigo é um procedimento comum da CCJ prevendo que a aplicação de multa provoque o vício de origem, já que seria prerrogativa do Executivo a indicação de valores.

Enquanto a lei paulista não permite mais fumar em ambientes fechados de uso coletivo, acabando até com os fumódromos e as áreas reservadas em restaurantes, o projeto gaúcho é mais brando. A proposta deixa que as pessoas fumem nesses locais desde que os estabelecimentos destinem áreas específicas e equipadas para isso. Prevê que esses espaços devem ser fisicamente fechados com a exaustão do ar para o ambiente externo.

? O Estado tem relação econômica com a indústria fumageira, diferentemente de São Paulo e Rio. Por isso, é mais difícil aprovar uma lei mais restrita aqui ? destaca o deputado.

O projeto não amedronta tanto os empresários. Cacildo Vivian, presidente do Sindicato da Hotelaria e Gastromonia de Porto Alegre (Sindpoa) afirma que a iniciativa aprovada é a melhor para o setor.

? Os proprietários terão de se adaptar, mas não precisarão barrar os fumantes ? ressalta Vivian.

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