Segundo o professor, o projeto ainda está em fase de estudos de viabilidade, pedido pela Agência de Desenvolvimento de São Borja, e deve contar com o apoio do Badesul para a busca de recursos. Hukai lembra que os japoneses já utilizam o arroz para a destilação do álcool na produção de bebidas, como o saquê. Ele defende que o produtor deva ser incentivado a usar variedades específicas para a energia.
? Vamos na direção do arroz energético. Arroz energético não tem nada a ver com o arroz comestível. Eu não estou querendo saber se o arroz é bonitinho. O que eu quero saber é qual a produtividade econômica dele ? salienta.
Durante a palestra, Hukai analisou o uso do arroz para a produção de etanol e dos chamados co-produtos, procurando desmistificar o impasse entre produção de alimentos ou produção de biocombustível. A ideia foi discutir formas de como ampliar a utilização dos excedentes de arroz, encontrando alternativas de aproveitamento econômico para as sobras do produtos, que responde por cerca de 2,5% do PIB do Estado.