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Rio Grande do Sul terá projeto bilionário de regaseificação de gás natural e fábrica de fertilizantes

Governador do Estado e futura presidente da Petrobras, Graça Foster, assinaram protocolo de intenções na PetrobrasEm seis meses, um comitê formado por representantes do governo do Rio Grande do Sul, da Petrobras, da Hyunday e da Samsung deverá apresentar o formato final do complexo inicialmente formado por um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) e uma fábrica de fertilizantes. A composição final vai definir também o investimento necessário, atualmente estimado entre US$ 2 bilhões e US$ 5 bilhões.

Com o protocolo de intenções para o estudo de viabilidade do projeto firmado nesta sexta, dia 04, na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, uma saída para as restrições de abastecimento de gás começa a tomar corpo. O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e a futura presidente da Petrobras, Graça Foster, atual diretora de gás e energia da estatal, assinaram o acordo, com o vice-presidente da divisão de máquinas e navios da Samsung, Hajoon Shin, e o vice-presidente da unidade de graneleiros da Hyundai, Young Joon Lee.

O plano inicial prevê uma planta com capacidade para devolver ao estado gasoso sete milhões de metros cúbicos ao dia de GNL, dos quais dois milhões devem ser consumidos na produção de fertilizantes. Por isso, é possível que o estudo conclua pela necessidade de outras unidades, como uma usina térmica e um gasoduto.

– Temos convicção de que o estudo será positivo e as consequências serão excepcionais para o Rio Grande do Sul – afirma Genro.

– Trabalhando com Rio Grande do Sul, Samsung e Hyundai, tenho certeza que teremos um excelente resultado. É um trabalho cooperativo para um projeto estruturante – reforça Graça Foster.

Matriz energética maior deverá atrair investidores

O governador destaca ainda que o acordo permite ampliar a matriz energética do Estado, gerar uma expectativa de recursos imediata e chamar a atenção de investidores. Hoje, a quantidade de gás disponível no Estado, de 2,8 milhões de metros cúbicos diários, está praticamente esgotada. Com o terminal, haverá mais oferta para indústria e para geração de energia.

– Esse projeto tem muita consistência, dentro da estratégia da Petrobras, só temos de definir ainda quanto o usuário vai pagar na ponta – explicou Marcus Coester, presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI).

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