Vários países se mobilizam em debates paralelos a menos de um ano da conferência. Em Nova York, no próximo dia 25, haverá uma discussão de alto nível sobre o assunto. Na Indonésia, ainda este mês, o tema é o desenvolvimento sustentável, enquanto em setembro os alemães querem debater a responsabilidade social das cidades no contexto do desenvolvimento sustentável.
? A Rio+20 é tema constante em todas as conversas e viagens. Não se trata apenas de uma conferência ambiental, mas de desenvolvimento sustentável envolvendo vários temas afins, como as questões sociais e um modelo para a governança global ? disse o subsecretário-geral de Energia e Alta Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado.
A Rio+20 ocorrerá duas décadas depois de outra conferência que marcou época, a Rio 92. A ideia é definir um modelo internacional para os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com foco na melhoria da qualidade de vida a partir da erradicação da pobreza, por meio de programas sociais, a economia verde e o desenvolvimento sustentável para uma governança mundial.
De acordo com o embaixador, cerca de 45 mil pessoas deverão estar envolvidas nas discussões e na organização da cúpula. A conferência conta com o apoio e o comando da Organização das Nações Unidas (ONU). O secretário-geral do evento é o diplomata chinês Sha Zukang. A presidente da conferência é Dilma Rousseff.
No mês passado, uma comissão nacional foi criada especialmente para organizar a Rio+20. O comando do grupo está nas mãos dos ministros de Relações Exteriores, Antonio Patriota, e Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Mas especialistas de vários setores vão participar, assim como representantes do governo e da cidade do Rio de Janeiro.