? A conferêcia é um marco. O olhar do governo federal é o mesmo das Nações Unidas: é o evento mais importante de 2012 da ONU e o mais importante do governo Dilma, do ponto de vista político. É um evento que dá uma oportunidade ímpar, do ponto de vista político, de o Brasil mostrar quais as perspectivas de desenvolvimento que temos e como as questões ambientais e a sustentabilidade se relacionam com essa nova agenda de desenvolvimento em que o País está inserido ? avaliou Izabella.
A ministra frisou que as questões ambientais não devem ser encaradas pelo setor produtivo como impeditivas ao crescimento.
? Essa é uma visão anacrônica, extemporânea e absolutamente sem nenhum sentido, inclusive econômico ? disse.
Segundo Izabella, o Governo pretende ampliar a interlocução com o setor privado e com a sociedade.
? Mas não apenas para consultas; não é isso. É para ampliar o processo, de fato, de engajamento, porque isso é uma pré-condição essencial para que a sustentabilidade seja colocada pós Rio+20 ? declarou.
Izabella Teixeira, que integra o Painel sobre Sustentabilidade Global da ONU, também comentou o avanço do Brasil no contexto internacional ? que difere daquele em que ocorreu a Rio 92, há duas décadas. Segundo a ministra, o país tem capacidade de liderar as questões de sustentabilidade.
No Simpósio, a ministra detalhou os pilares da Rio+20 ? a economia verde no contexto da erradicação da pobreza e a governança ambiental internacional.
? A conferência é de natureza política; não é uma conferência que está sendo modelada para ter natureza analítica. Ou seja, não ficaremos debruçados discutindo e analisando documentos, tampouco discutindo conceitos. O que está se buscando é uma mobilização política em torno do que significa o desenvolvimento sustentável ? concluiu.