Para o lugar de Messias foi nomeado Abelardo Bayma de Azevedo, que chefiava a diretoria de Planejamento, Administração e Logística do instituto.
Messias presidiu o Ibama durante a gestão do ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, que deixou a pasta na última quarta, dia 31, para disputar uma vaga de deputado estadual pelo Rio de Janeiro.
Em um e dez meses, Messias foi alvo de pressões de ambientalistas e de representantes das áreas econômica e energética do governo, principalmente pelos licenciamentos ambientais.
Entre as licenças assinadas por Messias, estão a autorização para o início das obras da Usina de Jirau, no Rio Madeira, e para a Usina Nuclear Angra 3 e a licença prévia para a polêmica hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA).
Além de Roberto Messias, também deixaram o Ibama o diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas, José Humberto Chaves, e a diretora de Qualidade Ambiental, Sandra Regina Klosovski.