Cada encontro entre importador e exportador dura meia hora e pode render um bom negócio.
? A rodada é muito boa para o pequeno fabricante, que muitas vezes não sabe falar inglês, e tem dificuldade. Na rodada ele acaba tendo uma bela chance ? afirma Carlos Pastoriza, diretor da Abimaq.
Afonso Osório Ofiço, representante de uma multinacional em Moçambique, ficou impressionado com as tecnologias desenvolvidas no Brasil. Ele está tentando levar máquinas e implementos agrícolas para o continente africano.
? Fiquei impressionado com a qualidade da tecnologia brasileira. Está valendo muito a pena ter vindo na Agrishow ? comenta.
Em outra mesa, a conversa entre dois brasileiros e um russo é mediada por uma tradutora. O diretor e dono de uma companhia veio em busca de pulverizadores e semeadoras. Acabou se interessando por muito mais.
Outro exemplo é de uma empresa gaúcha, que desenvolveu uma plataforma para colheita de milho, participou da rodada e hoje exporta a máquina para 23 países.
? Foi muito importante participar da rodada de negociações. Aumentou o leque de exportações ? diz o vendedor de mercado externo Juarez Luis Martini Filho.