Rondônia reforça a exploração racional de essências florestais

Acordo entre Sebrae e Secretaria de Desenvolvimento Ambiental faz parte de estruturante de manejo florestal da Amazônia, que prevê ações até 2009O Sebrae em Rondônia firmou nessa semana, em Porto Velho, termo de cooperação técnica e financeira com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) para promover o projeto de extrativismo em unidades de conservação nas reservas de Maçaranduba, Castanheira e Rio Preto Jacundá, na região dos municípios de Machadinho do Oeste e Vale do Anari, em Rondônia.

O termo é a concretização de um trabalho que o Sebrae vem desenvolvendo com parceiros estratégicos e que resulta no Projeto Estruturante de Manejo Florestal não Madeireiro da Amazônia, envolvendo a exploração racional de seis produtos e essências florestais nos Estados do Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre e Tocantins, além de Rondônia.

No Estado de Rondônia, por exemplo, serão explorados a castanha-do-brasil, óleo de copaíba e extrato de açaí, enquanto que no âmbito regional são contemplados também o azeite de andiroba, de babaçu e unha-de-gato. O documento foi assinado pelo superintendente do Sebrae/RO, Pedro Teixeira Chaves, e pelo secretário Cletho Muniz de Brito, na sede da Sedam, em Porto Velho. Outros projetos podem ser incluídos no termo de cooperação técnica.

Ao ser firmado, o termo estabelece aliança institucional para a realização de ações integradas no apoio técnico e financeiro na execução de projetos extrativistas em unidades de conservação, promovendo seu desenvolvimento econômico e social sustentável, incluindo e respeitando a vocação de populações tradicionais.

Pelo acordo firmado, “estamos incentivando a exploração ao máximo da floresta em pé, que dá tanto lucro, ou mais até, caso estivesse no chão”, disse no ato da assinatura o diretor do Sebrae/RO, Pedro Teixeira Chaves. Ele citou como exemplo o trabalho que já se fez com o projeto Tecido da Floresta.

Para o secretário Muniz de Brito, a iniciativa do Sebrae é importante por contribuir com a exploração racional de essências florestais utilizando o conhecimento das populações tradicionais, que deve ser considerado e agregado a qualquer projeto de desenvolvimento sustentável.