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RS: chuvas dão trégua na Fronteira Oeste, mas ainda há lavoura de soja alagada

Um sojicultor de Manoel Viana (RS) enviou fotos de suas áreas com a oleaginosa ainda sob a água. Confira a previsão para os próximos 30 dias em todas as regiões do país!

Daniel Popov, de São Paulo
A situação das lavouras de soja na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul segue complicada. Um agricultor da região mostrou novas imagens e vídeos das plantações que seguem alagadas. Segundo a Somar Meteorologia, esta região deve ter uma trégua nos próximos dias e se chover será algo insignificante.

Em Alegrete, deve chover 8 milímetros acumulados nos próximos três dias, sendo que o maior volume acontecerá no dia 24. Depois disso, de 25 a 30 de janeiro uma janela de tempo seco tomará o município. As chuvas retorno no começo de fevereiro e ganham força lá pelo dia 3, com a previsão de 7 milímetros acumulados no dia.

Já o município de Manoel Viana, são esperados 5 milímetros acumulados até o dia 24. A mesma janela de tempo seco de Alegrete acontecerá aqui e as precipitações voltam no início de fevereiro.

Clima no Brasil nesta terça

Entre o noite de segunda e a madrugada de terça-feira (22), não parou de chover em pontos isolados do leste do Paraná e de Santa Catarina, tudo por conta da influência de uma frente fria no oceano, na altura do estado paranaense. Ressalta-se também as fortes pancadas de chuva, no final da tarde e início da noite de segunda-feira (21), sobre o estado de São Paulo, com relatos de quedas de granizo na capital paulista e Vale do Paraíba, onde na última região houve até rajadas de vento de mais de 90km/h, em Cachoeira Paulista. Ressalta-se que essas instabilidade no território paulista estava associadas ao calor e a alta umidade, e indiretamente pela aproximação do sistema frontal.

SUL

O tempo firme ainda predomina sobre boa parte do Rio Grande do Sul e começa a avançar pelo sul de Santa Catarina, sob a influência de uma massa de ar seco que inibe a formação de instabilidades. No entanto, a expectativa é de variação de nebulosidade e pancadas de chuva sobre as demais áreas da região, devido, principalmente, às instabilidades vem do interior do continente. Os maiores acumulados e riscos de temporais ficam concentrados apenas no litoral do Paraná ainda sob o efeito do avanço de uma frente fria.

SUDESTE

Tempo instável e chuva sobre a maior parte do Sudeste, ainda que sejam pancadas mal distribuídas e sem grandes acumulados. O que chama a atenção são os acumulados mais expressivos e o risco para temporais apenas em áreas do sul de Minas Gerais, devido ao avanço de uma frente fria, ainda que mais afastada no oceano. O tempo firme predomina ao longo de todo o dia apenas no norte mineiro e no estado capixaba por conta de uma massa de ar seco que inibe a formação de nuvens carregadas.

CENTRO-OESTE

A expectativa é de chuva sobre praticamente toda a região Centro-Oeste, devido à formação de um corredor de umidade que transporta ar quente e úmido da Amazônia até áreas centrais do país. O que vale ressaltar é que são pancadas rápidas, sem grande intensidade e intercaladas com períodos de sol e muito calor. A chance de chuva é menor apenas no extremo nordeste de Goiás, pois uma massa de ar seco começa a atuar por lá.

 

NORDESTE

A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) mantém as nuvens carregadas sobre as áreas mais ao norte do país e a expectativa é de chuva volumosa em áreas do Maranhão e do Piauí. Por outro lado, uma massa de ar seco atua e deixa o tempo firme sobre a maior parte do sertão nordestino, com chance de chuva isolada apenas no litoral entre a Bahia e Alagoas.

NORTE

As instabilidades tropicais mantêm o tempo instável e a chance de chuva sobre a maior parte da região Norte do país. Há chance de chuva volumosa, porém de forma pontual que deve atingir os estados do Amazonas, Pará, Tocantins e Amapá. Em Roraima, o tempo segue firme devido a uma massa de ar seco que inibe a formação de nuvens carregadas.

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