As boas chuvas que atingiram as lavouras de soja de Panambi (RS) entre os dias 10 e 16 de janeiro mudaram o quadro de estresse hídrico observado até então. Segundo o engenheiro agrônomo da Cotripal, Dênio Oerlecke, apesar da melhora, algumas lavouras não tem mais recuperação e as perdas de produtividade variam entre 15% e 20%.
“Não fossem essas chuvas, estaríamos projetando perdas entre 30% e 40%. A área plantada com soja no município é de 120 mil hectares”, afirma.
Segundo Oerlecke, a expectativa é que a colheita deve começar em 15 de março, e até lá as lavouras receberão boas precipitações. “As lavouras se dividem entre as fases de desenvolvimento vegetativo (30%), enchimento de grãos (20%) e floração (50%)”, diz.