? Com o começo do envio do gás russo (…), o volume de saída do gás na fronteira ocidental da Ucrânia deve ser exatamente igual ao que entra nos sistemas de transporte de gás da Ucrânia ? disse o porta-voz da Gazprom, Serguei Kuprianov, citado pela agência Interfax.
Segundo Kuprianov, no momento do corte do fornecimento, os gasodutos ucranianos estavam cheios de gás russo, por isso deveriam ter pressão suficiente para garantir a saída imediata do combustível na fronteira ocidental da Ucrânia.
? Logo após começarmos a bombear gás na entrada (do sistema de gasodutos ucranianos), deve aparecer combustível na saída ? ressaltou o porta-voz.
Ele acrescentou que as declarações da Ucrânia de que são necessárias 36 horas para que o gás russo chegue à fronteira ocidental ucraniana “causam perplexidade e não correspondem aos contratos vigentes”.
A Gazprom deve bombear nesta terça, dia 13, 76,6 milhões de metros cúbicos de gás para os consumidores dos Bálcãs, Moldávia e Turquia. A Rússia advertiu que a retomada do envio para a Ucrânia, por onde passa cerca de 80% do gás que vende à Europa, será gradativa e dependerá de que o volume de combustível chegue integralmente aos consumidores.