Com isso, a oferta potencial de cana na região caiu de até 600 milhões de toneladas para menos de 500 milhões de toneladas entre a previsão inicial para a safra passada e a colheita efetiva da atual.
? A transição para a retomada do aumento na produção se dá em um radicalismo climático, o que faz com que o fundo do poço fique para 2012, quando a oferta não será maior que a atual ? disse o executivo.
Carvalho lembra que a produtividade máxima da cana ficará em 103 toneladas por hectare em 2011/2012, sendo que já foi de 120 em meados da década passada. Já a produtividade média, que foi de 90 toneladas por hectare na região, não chegará a 68.
A Canaplan avaliou que o avanço do plantio e da colheita mecânica de cana-de-açúcar e o crescimento dos ataques de pragas trouxeram problemas extras para as lavouras, principalmente com as falhas na brotação da cana recém-colhida. Cálculos da consultoria apontam que se as falhas chegarem a 5% das lavouras, a perda poderá ser de 310 mil hectares, ou 25 milhões de toneladas de cana por safra.