O café tipo arábica (75,1% da produção total) está projetado em 35,3 milhões de sacas, contra 28,9 milhões do ano passado. O crescimento é de 22,3%. Já o conilon ou robusta representa 24,9% da produção nacional, equivalendo a 11,7 milhões de sacas.
A maior produção está em Minas Gerais, que detém 50,9% do total nacional, sendo 98,9% do tipo arábica. Em segundo lugar vem o Espírito Santo, com 23,4% da colheita do país, com destaque para a produção do conilon.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, considera que o atual momento internacional é estratégico para o Brasil.
? Colher uma safra de ciclo alto num momento em que o mercado internacional se ressente da falta de bons cafés arábicas é uma oportunidade para ocupar maior espaço nos blends, ou seja, produtos que resultam da composição de diferentes tipos de café ? opina.
Rossi destaca, ainda, que o governo federal formulará políticas adequadas para que o País comercialize sua safra com boa remuneração aos produtores.
? A ideia é que o mercado eleja o Brasil como o maior e mais confiável fornecedor de café de alta qualidade ? frisa.
Área ? A área do grão em produção aumentou 32 mil hectares (1,5%), saindo de 2,09 milhões de hectares, no ciclo passado, para 2,12 milhões. Cerca de 91% do plantio está em produção e o restante dos cafezais, em formação.
A pesquisa foi realizada no período de 4 a 24 de abril, junto a instituições parceiras da Conab nos principais estados produtores, como Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia.