O Rio Grande do Sul deve colher um recorde de 22,24 milhões de toneladas de soja na safra 2023/2024, um aumento de 71,52% na comparação com a safra anterior. A informação é da Emater/RS-Ascar.
Segundo o órgão, o Rio Grande do Sul deverá colher mais de 35,023 milhões de toneladas de grãos, em uma área plantada superior a 8,43 milhões de hectares.
O diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, divulgou os dados da segunda estimativa da safra de grãos de verão nesta terça-feira (5), na Expodireto Cotrijal.
A produção de soja, a principal cultura do estado em área e produção, é estimada em cerca de 22,24 milhões de toneladas, com uma área plantada de 6,68 milhões de hectares. A produtividade média da soja no RS é de 3.329 kg/ha, representando um aumento de 70,83% em comparação com a safra anterior, que registrou 1.949 kg/ha.
“Os números da soja são muito bons e colocam a safra 2023/2024 no topo do ranking da linha do tempo, quando comparamos com anos anteriores. No ano passado a safra ficou em 10º e este ano subimos à primeira posição se confirmada esta estimativa. Em relação à safra anterior, que sofreu os efeitos da estiagem, na soja teremos um acréscimo de 70,83% na produtividade, 71,52% na produção e 0,35% na área plantada”, diz Baldissera.
Arroz
O arroz irrigado, segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), ocupa uma área de 900.203 hectares. A Emater/RS-Ascar estima produtividade de 8.325 kg/ha e uma produção de mais de 7,49 milhões de toneladas do grão.
Milho
O milho, importante cultura para diferentes atividades produtivas, teve uma área plantada de 812.795 hectares e a projeção de produção é de 5,20 milhões de toneladas. A cultura do milho também apresentou aumento na produtividade, chegando a 32,23% quando comparado com a safra 2022/2023. A estimativa atual de produtividade média é de 6.401 kg/ha, no ano passado a produtividade foi de 4.841 kg/ha.
“A metodologia adotada pela Emater tem sido utilizada há muitos anos e se mostrado bastante assertiva, pois a estimativa inicial de produtividade é identificada a partir de cálculo de tendência baseado na média alcançada nos últimos dez anos em cada município do Estado e as estimativas parcial e final são sobre as informações levantadas a campo durante o período da safra em cada um dos 497 escritórios municipais da Instituição”, explica Claudinei.