O mercado brasileiro de milho voltou a trabalhar com preços levemente mais baixos ao longo da última semana.
Segundo a consultoria Safras & Mercado, o avanço da colheita da safra de verão e a melhoria do clima em áreas produtoras de milho safrinha levaram os produtores a ampliar as fixações de oferta para venda.
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O ritmo de negócios, contudo, seguiu lento, uma vez que os consumidores se mostraram bem supridos de estoques, aguardando melhores condições de preço para avançar nas aquisições.
De acordo com a Safras, no cenário internacional, a Bolsa de Chicago apresentou sinais de recuperação ao longo da semana, em meio a chuvas excessivas na Argentina e às perspectivas de uma área de cultivo menor nos Estados Unidos na temporada 2024/25, perdendo espaço para a soja.
Preços internos da saca de milho
- Média nacional: R$ 57,38 (baixa de 0,15%)
- Cascavel, PR: R$ 56 (queda de 1,75%)
- Campinas/CIF: R$ 65 (recuo de 1,52%)
- Mogiana paulista: R$ 61 (retração de 3,17%)
- Rondonópolis, MT: R$ 43 (estável)
- Erechim, RS: R$ 57 (estável)
- Uberlândia, MG: R$ 56 (queda de 1,75%)
- Rio Verde, GO: R$ 56 (estável)
Exportações
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 62,598 milhões em março (11 dias úteis), com média diária de US$ 5,690 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 227,832 mil toneladas, com média de 20,712 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 274,80.
Em relação a março de 2023, houve baixa de 67,4% no valor médio diário da exportação, queda de 64,3% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 8,7% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.