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– No ano passado, entre a primeira e segunda safra, colhemos 81,505 milhões de toneladas. Este ano estamos com uma previsão de uma quebra de 3 a 3,5 milhões de toneladas. A safra vai dar 78 milhões – disse.
O ministro justificou a redução como resultado de dificuldades climáticas enfrentadas nas regiões Sul e Centro-Oeste. Ele também falou que a redução do volume de águas na Hidrovia Tietê-Paraná não deve representar problemas para o escoamento da safra de grãos neste ano.
– O nível de água da hidrovia não é tão grave para o escoamento. Acho que está voltando ao normal – completou.
O ministro dos Transportes, César Borges, ratificou o posicionamento de Geller, mas ressaltou que houve um problema climático que reduziu o volume de água do Rio Tietê. Borges disse também que é por isso que “temos de ter diversos modais” para escoamento da produção agrícola.
O trecho mais crítico da hidrovia está entre os reservatórios de Três Irmãos e Nova Avanhandava, que estão com 32% e 31% da capacidade. No feriadão, dois comboios da Louis Dreyfus Commodities (LCD), com 8 mil toneladas de soja, ficaram encalhados e outros cinco, de outras operadoras, com mais de 20 mil toneladas de soja, tiveram de esperar até dois dias.
Se a usina de Três Irmãos continuar a consumir água para geração de energia no mesmo ritmo da semana passada, o nível de água no Rio Tietê será insuficiente para a navegação das embarcações no trecho da hidrovia na usina de Nova Avanhandava, em Buritama (SP), informou o Departamento Hidroviário (DH) paulista.
Borges também disse que o planejamento logístico em execução pelo governo, com foco na diversificação dos modais de escoamento da produção brasileira de grãos por meio de ferrovias, estradas e hidrovias, deve reduzir nos próximos anos o papel do Porto de Santos.
– Estamos tirando de Santos a obrigação de ser o principal porto de exportação de soja do país – disse.
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