De acordo com a consultoria, “foram feitos ajustes a partir da observação da produtividade dos Estados que têm o ciclo mais tardio e que, portanto, estão na época de colheita”. No Paraná, onde ainda há soja sendo colhida, a produtividade estimada é de 3,3 toneladas por hectare, resultando em uma produção recorde de 17,2 milhões de toneladas.
– O clima se mostrou muito favorável ao desenvolvimento da safra no Estado, mesmo nos ciclos mais tardios – argumenta a FCStone.
A consultoria acrescenta que os estoques finais da safra da oleaginosa devem continuar confortáveis, em pouco mais de cinco milhões de toneladas. Já as exportações foram reduzidas levemente e devem ficar em 47,5 milhões de toneladas.
Milho
Em sua revisão de abril, a INTL FCStone prevê produção de 75,51 milhões de toneladas de milho para a safra 2014/2015, um aumento de cerca de 500 mil toneladas em relação ao número de março, mas abaixo da safra 2013/2014, que foi de 78,1 milhões de toneladas.
Não houve revisão das expectativas para a primeira safra 2014/2015 do cereal, cuja produção estimada foi mantida 29 milhões de toneladas.
– Para a segunda safra, a produção foi elevada, por causa de revisões de área no Centro-Oeste – comenta a consultoria.
A segunda safra de milho está estimada em 46,47 milhões de toneladas ante 45,90 milhões de toneladas em março. Conforme a FCStone, com o aumento da produção, os estoque finais de milho da safra 2014/2015 devem ficar ainda mais elevados, alcançando 13,68 milhões de toneladas.
– Não houve ajustes em variáveis de demanda (55,5 milhões de t), mas as expectativas apontam para exportações aquecidas (21 milhões de t), em meio ao contexto de dólar forte e real mais fraco, que traz maior competitividade às exportações brasileiras – conclui a consultoria.