Atualmente, cerca de 77% da área cultivada com soja estão em fase de formação de vagem (enchimento de grãos) e 10% em floração. As chuvas irregulares e o forte calor provocaram alterações significativas na fisiologia das plantas, forçando uma maturação prematura e irregular e o resultado é a obtenção de grãos de má qualidade.
A Emater acredita que, devido à pouca área colhida (2%), é provável que a produtividade média reduza ainda mais em relação às expectativa inicial. Na soja, a produtividade média caiu de 1.948 quilos por hectare (kg/ha) pra 1.738 kg/ha.
No caso do feijão 1ª safra, a área cultivada está praticamente toda colhida e a produção esperada é de 69.533 toneladas, o que significa uma queda de 25,25% na comparação com a safra passada (93.019 t). A produtividade passou de 1.111 kg/ha para 1.012 kg/ha, o que projeta uma produção de 69.533 toneladas, ante as 81.639 toneladas estimadas inicialmente.
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Para o milho, o levantamento indica uma estabilidade na produtividade média, variando apenas -1,16% durante o período, passando para 2.638 kg/ha, diante dos 2.669 kg/ha registrados 30 dias atrás. Já o arroz é a cultura menos impactada devido à irrigação, com a produtividade média se mantendo praticamente estável, baixando de 6.861 kg/ha para atuais 6.800 kg/ha (-0,88%).
Esse rendimento projeta uma produção total de 7,46 milhões de toneladas para esta safra, marcando uma diferença de -7,45% em relação à expectativa inicial e -16,58% em relação à safra passada.
Para a 2ª safra do feijão, a primeira estimativa de área é de -4,84% em relação à safra passada, quando foram semeados 21.901 hectares, segundo o IBGE, projetando para este período uma área total de 20.840 hectares.
