A redução nos preços dos insumos, a definição de políticas de governo e a alocação de recursos para plantio com tecnologia são fatores considerados importantes pelo setor para obtenção de bons resultados na próxima safra. Em relação às prioridades para 2009, o presidente da Câmara, Rui Polidoro, destacou a necessidade de preços mínimos que cubram os custos de produção, liberação de recursos adequados na época de plantio e que os mecanismos de comercialização sejam definidos e que fluam normalmente.
De acordo com o coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sílvio Farnese, foi ofertado 1,2 milhão de toneladas de trigo, neste ano, por meio dos leilões de contrato de opção e pelos prêmios de escoamento de produto.
? O próximo será de 100 mil toneladas, sendo 70 mil do Rio Grande do Sul e 30 mil do Paraná. Além disso, temos outro leilão no dia 18 de dezembro, que também será de 100 mil toneladas ? explicou.
Na safra 2008/2009, o Egito foi o principal importador de trigo no mercado mundial, com 7,8 milhões de toneladas, seguido da Argélia, com 5,6 milhões de toneladas. Em quinto lugar, o Brasil, com importação de 5,4 milhões de toneladas. Os maiores produtores nacionais são os Estados do Paraná, com 3,1 milhões de toneladas, e o Rio Grande do Sul, com 2,05 milhões de toneladas. Os maiores compradores do trigo brasileiro são o Paquistão, com 267 mil toneladas, e Marrocos, com 129,5 mil.