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Safra de verão deve registrar aumento de 30% na área plantada no Rio Grande do Sul

De acordo com previsão da Conab, 7,8 milhões de hectares serão destinados para a produção de grãosO Rio Grande do Sul deve registrar recorde na área destinada à plantação de grãos, segundo último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Serão mais de 7,8 milhões de hectares, 300 mil hectares a mais que em 2011, indicativo que demonstra que a safra de verão pode ser 30% maior que a anterior.

— Considerando a média histórica dos últimos cinco anos, isso se deve ao avanço de algumas culturas em áreas destinadas a pecuária ou plantação de outras culturas como o arroz — explica o superintendente da Conab no Rio Grande do Sul, Glauto Melo.

A previsão para colheita de grãos no Estado deve ultrapassar 27 milhões de toneladas.  Segundo a Conab, no ano passado o volume foi de 20,89 milhões de toneladas. O destaque vai para a soja, que teve um incremento de 5% na área plantada, passando para 4,428 milhões de hectares, e com previsão de produção recorde, de 11,95 milhões de toneladas, número acima da produtividade registrada no período 2010/2011, considerada até agora a melhor safra gaúcha.

Em segundo lugar vêm o arroz, com área de 1,05 milhão de hectares e produção de 7,9 milhões de toneladas, números parecidos com a safra anterior. Em terceiro, o milho, que deve se recuperar depois das perdas com a seca, com produção que deve chegar a 4,84 milhões de toneladas.

— Agora estamos retomando o patamar de produção da safra anterior a da quebra, ciclo 2010/2011, quando nós tivemos uma safra superior a 28 milhões de toneladas no Estado — afirma Melo.

O enfraquecimento do fênomeno El niño no Estado deixa alguns produtores em alerta quanto a uma possível estiagem que possa prejudicar a safra, mas os meteorologistas avisam que será muito difícil acontecer uma seca igual à registrada no início do ano.

— Tem momentos sem chuva, não ao ponto de afetar a agricultura. Continua essa pouca chuva afetando a distribuição de água, mas para a agricultura acredito que defende — diz o meteorologista Cléo Kuhn.

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