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SONDAGEM DE SAFRA

Safras de soja, milho e trigo são revisadas por instituição

Sicredi corta estimativa de produção de soja em 2,1 milhões de toneladas em virtude dos eventos climáticos no Rio Grande do Sul

plantio da soja segue lento no oeste da Bahia, aponta Aiba
Foto: Jefferson Aleffe/Marca Comunicação

A segunda edição do Relatório Sondagem de Safras foi divulgada nesta qunta-feira (20) pelo Sicredi. O levantamento traz projeções sobre a produção dos principais grãos do país.

Em relação à soja 23/24, a instituição estima colheita de 146,2 milhões de toneladas, representando uma redução de 1,4% em relação à projeção do mês de abril.

Já para o milho (1ª safra), a Sondagem indica uma colheita de 23 milhões de toneladas, uma variação negativa de 0,1% em relação ao relatório anterior.

“A estimativa da safra de soja sofreu uma redução de 2,1 milhões de toneladas em relação à Sondagem anterior, sendo que esse ajuste foi influenciado pelos eventos climáticos no Rio Grande do Sul”, diz o economista-chefe do Sicredi, André Nunes.

Segundo ele, a produtividade do milho foi reajustada em função das cheias. “No entanto, observa-se que o estado do Rio Grande do Sul terá uma safra destes grãos superior em comparação com 22/23, quando uma estiagem impactou severamente as lavouras”, contextualiza.

Produção de soja, milho e trigo

A Sondagem feita pela instituição estima uma queda na produção de soja no Brasil (-5,4%) em relação à safra anterior, provocada por uma redução na produtividade (-8,8%).

A produção do milho, projetada em 23 milhões de toneladas na 1ª safra e em 87,2 milhões de toneladas na 2ª safra, também é menor comparando-se ao ciclo 22/23, sendo esta queda explicada tanto por uma menor produtividade quanto por uma redução na área plantada.

Esta edição da Sondagem também inclui, pela primeira vez, dados relativos ao trigo. Conforme estimativa, a expectativa para essa safra é de uma produção 12,7% superior à alcançada anterior, com 9,1 milhões de toneladas.

O economista-chefe do Sicredi relata que os números já contemplam, em parte, os efeitos das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, com coleta dos dados realizada entre 6 e 13 de maio de 2024.

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