“Todavia, boa parte das lavouras já implantadas apresenta falhas na emergência e no desenvolvimento irregular. Em algumas regiões, é possível que a área semeada fique aquém do projetado, uma vez que os produtores não encontram situação favorável de umidade para prosseguir com o plantio”, explicou a Emater em seu relatório semanal, destacando entretanto que a oleaginosa está em desenvolvimento vegetativo, fase em que as consequências de uma deficiência hídrica podem ser revertidas caso ocorram precipitações.
Já os trabalhos de semeadura do milho avançaram três pontos porcentuais, chegando até esta quinta a 85% da área prevista em 1,1 milhão de hectares. Do total, 22% das lavouras já estão na fase de enchimento de grãos.
“Nas áreas beneficiadas pelas chuvas, que foram poucas e esparsas, foi possível a retomada do plantio, bem como a aplicação de fertilizantes nitrogenados e o controle de ervas invasoras. Todavia, naquelas localidades não alcançadas pelas precipitações, o panorama se agrava pela impossibilidade de conclusão do plantio e pelas perdas na produção que, em alguns casos, já se mostram irreversíveis”, disse a Emater. O quadro atual indica que a safra não deverá atingir os níveis do ano passado, de acordo com o órgão.
A Emater só deve reavaliar a safra em janeiro. Por enquanto, a produção de soja do Estado está estimada em 10,3 milhões de toneladas. Já a safra de milho foi calculada pelo órgão em 5,3 milhões de toneladas.