Do lado de fora, fila de carros para estacionar. Dentro, muita gente. Quase não dava pra andar pelos corredores do salão do automóvel. Segundo a organização, tem sido assim desde a última quarta, dia 27, quando o evento começou. Eles esperam receber um milhão de visitantes até o próximo domingo. As principais atrações, claro, são os carros conceituais. Verdadeiras máquinas. Porém, este ano, o estande do etanol tem chamado a atenção. O setor sucroalcooleiro estreia na maior exposição da indústria aumotobilística do país.
Quem pensa que etanol é coisa de carro de passeio, vai ver que não. O combustível já abastece as máquinas da Stock Car, Fórmula Indy, e, esse ano, chegou até no maior rally do mundo, o Dakar.
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O mesmo etanol que abastece carros populares e também os de superpotência pode ser usado para movimentar geradores de energia elétrica. Comparado com os geradores comuns, movidos a diesel, o de energia elétrica reduz em até 68% as emissões de gases de efeito estufa. No salão do automóvel, o gerador é a única fonte de energia que alimenta todo o stand de etanol.
A ideia vai além de apresentar as diferentes máquinas que usam etanol. O setor sucroalcoleiro quer mostrar que o benefício do combustível não se resume ao preço menor nas bombas. Para isso, eles criaram o labirinto canavial. Passeando pelo stand, os visitantes encontram várias informações sobre a cadeia produtiva da cana. Em telas interativas, no cinema 3D ou mesmo em uma cartilha. Ao final, participam de um jogo sobre o setor. Quem completar as seis questões no menor tempo vai ganhar um carro flex zero quilômetro.
