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Agricultura

Santa Catarina espera colher 571 mil toneladas de maçã

Maior produtor nacional de maçã, Santa Catarina espera uma safra com frutas de excelente qualidade e sabor

Maior produtor nacional de maçã, Santa Catarina espera uma safra com frutas de excelente qualidade e sabor.

Santa Catarina espera uma safra de 570,8 mil toneladas, mais da metade de tudo o que é produzido no país, em 15,3 mil hectares plantados.

Segundo o diretor executivo Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Moisés Lopes de Albuquerque, este ano os produtores irão recuperar os patamares históricos de produção e o clima contribuiu para uma safra diferenciada.

“O clima foi favorável para formação de frutos de excelente qualidade. Nessa safra teremos frutas saborosas, crocantes, suculentas, coloridas e aromáticas, da forma que os consumidores gostam”, ressalta.

O estado conta com aproximadamente três mil produtores, basicamente agricultores familiares na região de São Joaquim e Fraiburgo.

Em Santa Catarina, as principais variedades de maçã produzidas são Gala e Fuji.

Em valores brutos da produção, a maçã contribui com cerca de 50% da fruticultura estadual, um total de R$ 570 milhões.

Para a armazenagem, distribuição e comercialização em mercados atacadista e de varejo, há o envolvimento de outros serviços, que ampliam a contribuição da cadeia produtiva e de comercialização de maçã para mais de R$ 2,5 bilhões anuais na economia catarinense.

IA abertura oficial da colheita aconteceu na sexta-feira (10), em Fraiburgo, e contou com a presença do secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Valdir Colatto, que também representou o governador Jorginho Mello.

“Nós queremos ajudar os agricultores, vamos trabalhar para desatar os nós, diminuir a burocracia, ajudar e incentivar o produtor rural. Nós temos os agricultores mais eficientes do mundo, com o trabalho da Epagri, Cidasc, das cooperativas e da iniciativa privada, precisamos agora resolver os problemas além das porteiras. Temos que levar os mesmos benefícios que temos na área urbana para o meio rural: acesso à internet, energia trifásica, boas estradas e melhores condições de renda. Vamos trabalhar para manter o modelo catarinense, que é único e de excelência”, destaca Colatto.

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