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Santa Catarina libera parcialmente a produção de ostras e outros moluscos

A presença de uma toxina no cultivo fez com que a Secretaria da Agricultura e da Pesca do estado interditasse a retirada, produção e comercialização do produto

Fonte: Pixabay

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) liberou parcialmente na sexta-feira, dia 27, a retirada, comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões.

A decisão, no entanto, serve apenas para as localidades de Barro Vermelho, Costeira do Ribeirão, Freguesia do Ribeirão e Caieira da Barra do Sul localizadas na baía sul de Florianópolis (SC) e as localidades de Praia do Cedro, Enseada do Brito e Barra do Aririú do município da Palhoça.

As demais áreas de cultivo e bancos naturais de moluscos bivalves incluindo os costões e beira de praia em Santa Catarina ainda estão interditados, sendo proibido, portanto, a retirada, a comercialização e o consumo destes animais e seus produtos neste locais.

O secretário da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, esclarece que esses eventos são impossíveis de prever com antecedência ou controlar, restando às autoridades apenas a sua detecção, alerta e acompanhamento. “Assim que detectamos a presença da toxina já interditamos todos os cultivos de forma preventiva, para assegurar que ninguém fosse prejudicado pelo consumo dos moluscos”, explicou.

Entenda o caso

Desde a quinta-feira, dia 19, está proibida a comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões devido a presença de toxina paralisante no litoral de Santa Catarina, que é o maior produtor nacional do produto.

A interdição total das áreas ocorreu de forma preventiva após a detecção de uma amostra positiva para a toxina paralisante (PSP) na carne mexilhões no município de Porto Belo.

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