? Este é o primeiro passo para concretização da venda desta carne para o mercado mais exigente do mundo ? afirmou LHS ao repassar a informação à Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora da Carne Suína.
Segundo o diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Roni Barbosa, as próximas etapas serão missões técnicas ao Estado para avaliar o setor produtivo catarinense. A certificação internacional de Estado livre de febre aftosa sem vacinação foi o fator decisivo para a liberação do governo americano, além da qualidade do produto catarinense.
Dados da Secretaria da Agricultura estimam a produção em Santa Catarina de 700 mil toneladas no ano passado ? cerca de R$ 9,5 milhões de cabeças de suínos. O consumo no Estado foi de 130 mil toneladas, sendo que o restante da produção foi destinada ao mercado nacional ou a outros países. Em 2005, antes do embargo russo à carne catarinense, Santa Catarina exportava 281 mil toneladas. Nos anos seguintes, passou a exportar cerca de 180 mil por ano.
? Com este embargo, o Estado teve que buscar novos mercados no Exterior para compensar esse volume de produção, como Chile, Japão e México ? explica Barbosa.
Hoje os principais países importadores da carne suína catarinense são Hong Kong, Ucrânia, Cingapura, Argentina, Angola, Albânia, Moldavia e Uruguai.