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São Paulo erradica 5,7 milhões de plantas de citrus no primeiro semestre de 2014

Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado recebeu 12,5 mil relatórios de greening e cancro cítricoDurante o primeiro semestre de 2014 foram apresentados à Coordenadoria de Defesa Agropecuária de São Paulo 12.592 relatórios de greening e cancro cítrico. Deste total, 12.303 foram entregues dentro do prazo, até 15 de julho de 2014. Os citricultores informaram que foram inspecionadas 198,2 milhões de plantas cítricas.

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Foram erradicadas 2,2 milhões de plantas com sintomas do Huanglongbing-greening, 60,5 mil com sintomas do cancro cítrico, 1,7 milhão por outras doenças e motivos e 1,8 milhão de plantas foram eliminadas pela mudança de atividade. O relatório também mostra que, no mesmo período, foi replantado 1,1 milhão de plantas cítricas.

– Mesmo não encontrando plantas com sintomas de greening e cancro cítrico, o citricultor deve preencher o relatório e enviá-lo. Se durante uma inspeção do órgão oficial de defesa agropecuária for detectada a ocorrência de cancro cítrico, serão colhidas amostras em plantas suspeitas e, se confirmadas como positivas, deverão ser eliminadas imediatamente, ficando a propriedade em quarentena por dois anos – explica o diretor do Centro de Defesa Sanitária Vegetal, Vicente Paulo Martello.

Os citricultores que deixaram de relatar as inspeções no semestre estão sendo notificados pela Defesa Agropecuária para que apresentem o relatório. Caso não entregue, o produtor pode receber multas que variam de 100 a 500 unidades fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps). O valor de cada unidade é de R$ 20,14. Se o produtor deixou a atividade, é preciso regularizar a situação, zerando o número de plantas no relatório.

Greening

Para o greening, ainda não existe tratamento curativo, nem variedade resistente. Quando contaminadas, as plantas novas não chegam a produzir e as plantas adultas tornam-se improdutivas dentro de dois a cinco anos. A única forma de controle da doença é através de inspeções constantes, associadas ao controle do vetor da doença que é o psílideo (Diaphorina citri), que devem ser realizadas pelo citricultor. Encontrando plantas com sintomas da doença, elas devem ser eliminadas o mais rápido possível para eliminar as fontes de inoculo.

Cancro cítrico

Em função da publicação da Resolução SAA-147, de 31-10-2013, o citricultor não é mais obrigado a erradicar as plantas no raio de 30 metros a partir da planta contaminada, mas ele precisa eliminar a planta contaminada e pulverizar com calda cúprica, na concentração de 0,1% de cobre metálico, as plantas de citrus num raio perifocal de, no mínimo, 30 metros da planta eliminada. A pulverização deve ser repetida a cada brotação e a ação informada no relatório semestral.

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