Dentro das categorias de ameaça, as espécies que correm um risco maior de extinção são classificadas como “Criticamente em Perigo” (CR), seguido pelas categorias “Em Perigo” (EN) e “Vulnerável” (VU) ? na qual, apesar da espécie ainda sofrer sério risco de extinção, não está em situação tão crítica.
O documento atual mostra melhoria na avaliação de algumas espécies em relação à lista publicada em 1998. Um exemplo é o do mico-leão-preto, que aparecia entre as espécies “Criticamente em Perigo”. Dez anos depois, a avaliação melhorou e agora ele foi classificado como “Em Perigo”. A meta é retirar a mesma da lista da fauna ameaçada.
? Precisamos nos apoiar em dois pilares: fiscalização e pesquisa ? disse o secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, que divulgou a lista de espécies ameaçadas em uma cerimônia realizada no zoológico de São Paulo.
Uma novidade na nova lista é a classificação das espécies com dados insuficientes. São 161 espécies tão pouco estudadas e conhecidas impossibilitando a definição da condição delas na fauna paulista. Essa lista serve para mostrar a necessidade de mais investimentos em pesquisas de espécies pouco conhecidas.