As principais culturas afetadas, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Novo Hamburgo, Leomir Antônio Pereira, foram o feijão e o milho. Segundo ele, em alguns casos a perda foi total.
– Quem tem Pronaf Custeio tem que fazer uma avaliação das perdas. O feijão perdemos praticamente 80%, o milho ainda tem como replantar e o aipim ainda precisa ver o que aconteceu – disse Pereira.
O chefe do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de Novo Hamburgo, Carlos Rocha, lembra que a produção de leite também está tendo sofrendo. Segundo ele, já foi pedido à prefeitura o encaminhamento para decretar situação de emergência no município.
– Temos um processo que estamos analisando para que, com estes dados, o município peça para a Defesa Civíl, estado de emergência pela gravidade do que está ocorrendo no município. A estiagem também afeta o gado leiteiro, com uma perda considerável do leite, onde em torno de 20% a 30% está deixando de ser entregue – avalia Rocha.
O abastecimento de água aos produtores da região da Lomba Grande é feito por açudes e poços artesianos. Rocha recomenda que os agricultores racionem a água para não faltar no período do verão.