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– Foi justamente quando a planta precisava de bastante água, nos meses de dezembro e janeiro – relata Hasckel.
O calor excessivo atingiu as pastagens e a pecuária também foi prejudicada. O número de animais precisou ser reduzido, já que o alimento não veio no volume necessário. O produtor optou por colocar culturas de inverno nas áreas de milho, para poder fazer o pastoreio com os animais que restaram.
Os problemas no cultivo já refletiram na cadeia.O engenheiro agrônomo Eidy Sasahara, que aluga a estrutura de armazenagem para outros agricultores diz que, neste ano, a movimentação caiu.
– Diminuiu bastante o fluxo de armazenagem. A colheita começa final de fevereiro, março e vai até julho. Nesta época do ano era para estar cheio de caminhão aqui descarregando – conta Sasahara.
O fluxo de comercialização também está parado. Para diminuir os danos, o produtor aguarda um preço melhor para vender.
– Todos esperavam que o preço estivesse bom nesta época, e o preço está o mesmo do ano passado. O produtor que consegue guardar está esperando valores melhores, porque já teve prejuízo na produção, então, para diminuir o prejuízo está segurando o milho – explica Sasahara.
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