Segundo o presidente da federação, José Mario Schreiner, a perda já consolidada nas plantações de soja é de 6%.
– Os custos da produção aumentaram e pragas, como a lagarta falsa-medideira, estão atacando lavouras e são ainda mais rigorosas na seca – disse.
Os baixos índices pluviométricos também geram preocupações sobre o cultivo da safrinha de milho.
– O produtor que pretende plantar a safrinha precisar providenciar reservatórios de água para irrigação e estar atento às condições meteorológicas – aconselhou Rosidalva Lopes, superintendente de Políticas e Programas da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sectec).
De acordo com ela, choveu a metade do volume esperado para janeiro e a previsão é de que as precipitações sigam insuficientes em fevereiro e março.
Conforme a Faeg, os agricultores cultivaram 3,075 milhões de hectares com soja em 2013/2014, mas a estimativa inicial de produtividade de 3.111 quilos por hectare não mais deve se concretizar. A oleaginosa foi a cultura mais prejudicada em Goiás pelo clima seco, que pegou justamente a fase de enchimento de grão.
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