Dalenberg produz grãos na região de Champaign e é membro da Associação de Produtores de Soja de Illinois (ILSoy) ? entidade parceira da Aprosoja nos Estados Unidos.
Sebben explica que em agosto as precipitações na região de Illinois foram muito tímidas, prejudicando o encerramento do ciclo do milho. Além da falta de chuva, as altas temperaturas têm prejudicado o período de polinização.
A projeção para a soja é um pouco diferente. Não há previsão de quebra de safra porque os serviços de meteorologia prevêem chuva em setembro, e os produtores se mostram mais otimistas.
? A perspectiva é de se colher volumes muito próximos das médias anteriores ? afirma Daniel Sebben.
Nos Estados mais a noroeste do Corn Belt (Dakota do Norte e do Sul, Wisconsin, Nebraska), a situação é mais tranquila: as condições das lavouras são melhores e a produtividade deve ficar dentro da normalidade. Mas na região sul (no Delta do Mississipi), a seca também prejudicou bastante a safra.
Na última segunda, dia 29, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) liberou um relatório semanal de monitoramento da safra indicando uma piora nas plantações de grãos do país. No caso do milho, os números apontaram para uma queda de três pontos percentuais na área com plantações em boa forma.
A consultoria norte-americana FC Stone prevê que a safra de milho nos Estados Unidos deve ter uma redução de aproximadamente 20 milhões de toneladas. A previsão era colher 354 milhões de toneladas do grão, mas a consultoria acredita que a produção ficará em torno 336 milhões.