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Seca nos Estados Unidos pode provocar alta dos alimentos no mundo, diz entidade

Fenômeno climático pode afetar safra de milho da maior região produtora do grão no paísOs preços globais dos alimentos podem disparar no curto prazo se o clima seco continuar no Meio-Oeste dos Estados Unidos, maior região produtora de milho do país, segundo o novo diretor do Grupo Consultivo sobre Pesquisa Agrícola Internacional (CGIAR, na sigla em inglês), Frank Rijsberman. O país é o maior produtor mundial do grão e os preços dependem do clima no cinturão norte-americano, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, por sua sigla em inglês).

Grande parte do milho negociado é usada para ração. Assim, se o Meio-Oeste não cumprir as expectativas de produção, uma quantidade maior de trigo de qualidade inferior será direcionada para alimentação de animais e menos trigo ficará disponível para consumo humano, o que teria efeito cascata nos preços globais do grão. 

– Acreditamos que a produtividade do milho no Meio-Oeste pode não ser suficiente para a demanda por ração e isso deve provocar alta nos preços – afirmou Rijsberman.

Segundo ele, o sistema de produção de alimentos é tão interligado que a inflação deve afetar a todos os países.

– As pessoas vão pagar por essas altas, e os mais vulneráveis são os habitantes de países em desenvolvimento – ressaltou.

A inflação dos preços dos alimentos registrou altas recordes na primeira metade de 2011, em meio a preocupações com a oferta global de cereais, açúcar e cacau. Segundo o diretor do CGIAR, essa última alta dos alimentos empurrou 44 milhões de pessoas na África e na Ásia para a pobreza, pois os países em desenvolvimento são afetados imediatamente porque o gasto proporcional da população com alimentos é maior.

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