A cultura de soja é a que mais sofre com o tempo seco. Segundo os meteorologistas da Somar, as chuvas continuam irregulares e os volumes baixos em início da safra. Os modelos climatológicos indicam que as chuvas voltam nessa região apenas em meados de julho. As condições adversas no clima americano fez o preço da soja subir.
A commodity fechou a última segunda, dia 25, com alta de 40 pontos no mercado financeiro. Em Paranaguá, no Paraná, a soja é negociada a R$ 70 a saca. Ainda segundo a previsão da Somar, é provável que as maiores perdas nas lavouras norte-americanas ocorram por causa do excesso de chuvas na colheita, já que a instalação da soja foi feita em boas condições e, quando a chuva retornar para as áreas produtoras, a planta estará um pouco mais debilitada e suscetível ao excesso de umidade.
A previsão para os próximos dez dias é de pancadas de chuva nas regiões produtoras do meio-oeste, sul e noroeste dos Estados Unidos. Segundo o agrometeorologista da Somar, Marco Antônio dos Santos, a umidade será parcialmente normalizada.
– Os volumes serão baixos, mas o suficiente para repor parcialmente a umidade do solo – afirmou Marco.