Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Seca provoca 60% de quebra na produção de milho no interior paulista

Engenheiro agrônomo diz que danos são irreversíveis e podem ser cada vez maiores se o período de estiagem continuarNa região de Mogi Mirim, no interior de São Paulo, o milho é a cultura com maiores perdas por causa da estiagem, que já chegam a 60%. A citricultura também está sendo afetada, e a Secretaria Estadual de Agricultura reduziu em 20% da estimativa de safra. A cana-de-açúcar, a mandioca e a soja também têm perspectivas de redução, que chegam a 30%.

>> Analista da Céleres diz que situação do milho não será boa em 2014

>> Plantio de milho atinge 16% da área em Mato Grosso, afirma Imea

>> Leia mais notícias de milho

Nos 10 primeiros dias de fevereiro, choveu apenas cinco milimetros na região. Porém, a média de precipitação local é de mais de 200 milímetros por mês. Já a temperatura tem alcançado mais de 30°C todos os dias. Segundo o engenheiro agrônomo Luiz Antônio Dias de Sá, as perdas já são irreversíveis e podem ser cada vez maiores se o período de estiagem continuar.

– O milho está sofrendo, está murchando e morrendo. Não é mais nem um período de estresse, já é falta total de água mesmo. Daqui para frente, a cultura não vai seguir mais seu ciclo e isso não tem mais retorno – salienta o engenheiro agrônomo.

No ano passado, a produtividade da propriedade de Evanilton Vicensotti foi de 190 sacas por hectare. Neste ano, o produtor ainda nem sabe se vai valer a pena fazer a colheita. Ele conta que vai colher, no máximo, 40 sacas por hectare. A maior parte da área deve se transformar em silagem para a alimentação animal.

Até agora, nenhuma medida emergencial de ajuda foi adotada pela Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Por enquanto, o verão atípico traz lições para o produtor quanto ao manejo da terra e também traz muitas incertezas de como vai ser daqui pra frente.

– A utilização de adubação verde, em alguns casos subsolagem, correção de solo a nível mais profundo, e não só numa camada superficial de até 20 centímetros, são alguns manejos para que a planta pode se defender em um período crítico – destaca o engenheiro agrônomo Roberto Machado.

– A gente vai esperar. Não sabe ainda o que vai fazer, pois se não chover, não tem como plantar mais. Acredito que a gente não faça a safrinha de milho porque estamos com medo – diz o produtor.

Clique aqui para ver o vídeo

Sair da versão mobile