Na ocasião, o secretário executivo do programa, Nelson Teixeira, fez uma apresentação sobre os trabalhos já desenvolvidos. Segundo ele, hoje já existe um dimensionamento do desempenho do programa, a partir de parâmetros e metas estabelecidas junto com o Banco Mundial. No trabalho com a SAE o foco será verificar, efetivamente, a melhoria da qualidade de vida no campo, especialmente do produtor familiar.
O ministro lembrou que a pobreza no Brasil ainda é acentuadamente maior na zona rural. Por isso, o objetivo do governo federal é avaliar experiências bem sucedidas como o Rio Rural, adotando uma metodologia comprovada.
? A ideia é utilizar o programa como base de uma política pública a ser adotada no Brasil inteiro ? informou Franco.
Para a coordenadora técnica do programa, Helga Hissa a SAE detém a expertise de avaliação de políticas públicas sociais focadas na redução da pobreza. A parceria certificará o resultado das ações do Rio Rural, que alia o desenvolvimento econômico dos agricultores familiares à preservação ambiental.
Segundo o subsecretário de Assuntos Estratégicos da presidência, Ricardo Paes de Barros, a pasta está em busca de políticas públicas que permitam baixar os índices de pobreza no país.
? O programa do governo do Rio de Janeiro é um bom candidato, porque promove a organização em microbacias hidrográficas sob o ponto de vista ambiental e sustentável, gerando impacto econômico ? frizou Barros.