– A priori, o governo não pretende realizar novos leilões – afirma o secretário.
Ele usou a mesma explicação em relação a continuidade dos leilões de repasses dos contratos de opções de venda que foram arrematados pelos produtores rurais de Mato Grosso em meados do ano. Na semana passada, foi realizado o primeiro pregão de repasse das opções, quando foram arrematados contratos para pouco mais de 120 mil toneladas, que correspondeu a 48% do volume ofertado. Na próxima sexta-feira a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza um novo leilão com oferta do mesmo volume do primeiro pregão: 200.016 toneladas de milho, que correspondem a 7.408 contratos.
As medidas de apoio à comercialização de milho, que visam a assegurar aos agricultores remuneração acima do preço mínimo de garantia, até agora implicam no desembolso de R$ 430,35 milhões. Os leilões de Pepro permitiram o escoamento de 8,861 milhões de toneladas de milho, das quais 8,438 milhões de toneladas são de Mato Grosso. A Conab também realizou leilões de contratos de opções de venda, nos quais foram arrematados prêmios para entrega de até 2,08 milhões de toneladas de milho ao governo ao preço de R$ 15,12 a saca. As opções vencem na próxima semana, e parte do volume poderá ser repassada aos criadores, granjas e agroindústrias da área de abrangência da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste.
A Conab adiou desta terça para a próxima sexta-feira, dia 29, a realização do leilão para compra de 10,3 mil toneladas de milho em grãos ensacado com remoção simultânea para venda em balcão a pequenos criadores e cooperativas de aves e suínos dos municípios da região da Sudene. No pregão serão ofertados prêmios para compra de 1,35 mil toneladas para Alagoas; 1 mil toneladas para a Bahia; 1,05 mil toneladas para o Ceará; 600 mil toneladas para o Maranhão; 2,5 mil toneladas para Minas Gerais; 2,3 mil toneladas para Pernambuco; 300 mil toneladas para Piuaí; e 1,2 mil toneladas para Rio Grande do Norte.
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