Os negócios continuam aquecidos devido ao fortalecimento do consumo, especialmente com a chegada de dias com temperaturas mais baixas, e pela redução de área cultivada, o que projeta uma oferta reduzida do produto após a colheita. Essa situação mantém a tendência de alta do grão, elevando o preço médio da saca de 60 kg do feijão-preto para R$ 128,73 na semana, subindo mais 1,29% em relação à anterior, ficando 29% acima do valor da média histórica.
Arroz
A ausência de chuvas nos últimos dias beneficiou também os trabalhos de colheita em todas as regiões produtoras de arroz, aumentando o percentual referente a essa fase em 11% na última semana, atingindo um total de 78% da área. De maneira geral, o quadro referente à cultura não se modificou em relação aos períodos anteriores, com as lavouras apresentando rendimento e qualidade de grão dentro da média.
Milho
O percentual de colheita do milho avançou pouco durante este último período, apesar do tempo seco verificado recentemente. Essa aparente lentidão encontra explicação no fato de o produtor dar quase que total atenção à soja, uma vez que ela apresenta uma maior predisposição a injúrias quando os grãos encontram-se maduros e não são retirados das lavouras.
Mesmo assim, na comparação com anos anteriores, a colheita da atual safra encontra-se à frente em 8%, alcançando 75% do total semeado. Com o clima ameno e o bom regime de chuvas ocorrido neste fim de safra, as lavouras do tarde também apresentam bom desenvolvimento e deverão repetir os rendimentos obtidos, até aqui, pelas lavouras do cedo.
Soja
Apesar dos esforços dos sojicultores para colher as lavouras maduras, a atual safra gaúcha de soja está com considerável atraso nesse quesito, com apenas 54% atingidos nesta semana. Esse percentual deverá sofrer considerável avanço nos próximos dias, uma vez que os prognósticos indicam um período bastante largo de tempo seco para o Estado. Outro fato que chama atenção é o expressivo percentual de lavouras prontas (maduras) a espera de colheita (38%).