Segundo ele, dos 40 megawatts (MW) que serão gerados pela usina, chamada Bio Formosa, 25 MW serão comercializados.
? Deste total, 20 MW já foram vendidos em leilões para o mercado cativo, em contratos de 15 anos, e deixamos 5 MW para vender no mercado livre de energia ? disse.
O projeto de Bio Formosa é uma parceria entre a CPFL e o grupo sucroalcooleiro Eduardo Farias.
A parceria entre a CPFL e o setor sucroalcooleiro se dá através de investimentos da empresa de energia na modernização de usinas com troca das caldeiras, construção de casa de força, conexão, linhas de transmissão e subestações. A remuneração vem através da comercialização do excedente de energia. No caso de Bio Formosa, a CPFL investiu R$ 130 milhões para construir a unidade de geração a partir do bagaço de cana ao lado da usina de Baia Formosa. Segundo Tavares, 80% da obra já está concluída com a colocação de caldeira e a conexão já efetivadas.
? Estão faltando apenas alguns ajustes finais ?disse Tavares.
Desde agosto de 2010, o primeiro projeto de cogeração da CPFL, a BioEnergia, feito em parceria com a Usina Baldin em Pirassununga, no Estado de São Paulo, já está operante. Os investimentos na Baldin foram de R$ 150 milhões.
? Com capacidade instalada de 45 MW, estamos vendendo o excedente de 29 MW para nossos clientes de distribuição no mercado livre ? explicou o representante da CPFL.
Além dos projetos de BioEnergia e Bio Formosa, a CPFL também está investindo R$ 402 milhões no “Complexo da Pedra”, três usinas do Grupo Usina da Pedra, localizadas no interior paulista, próximas a Ribeirão Preto. Os projetos Bio Buriti, Bio Ipê e Bio Pedra deverão ter uma capacidade instalada de 120 MW. A Bio Buriti e a Bio Ipê (cujo projeto inclui apenas a conexão) deverão entrar em operação no segundo semestre deste ano. A Bio Pedra, que terá capacidade instalada de 70 MW, entra em operação em abril de 2012.