Mesmo com a alta no mês, o resultado do acumulado do ano, que ficou em 3,79%, situou-se bem abaixo dos 5,79% de igual período do ano anterior. Para os últimos doze meses, a taxa fechou em 4,09%, pouco abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (4,14%). Em novembro de 2008, o IPCA-15 fora de 0,49%.
Depois da queda de 0,25% em outubro, os alimentos voltaram a subir e passaram para 0,39% em novembro. O tomate liderou a alta com aumento de 26,99%, seguido pela gasolina, que ficou 1,36% mais cara. No mês, os dois itens contribuíram individualmente com 0,06% cada.
Dentre os alimentos, o consumidor também está pagando mais, principalmente, pela cebola (19,05%), batata-inglesa (9,63%), açúcar refinado (4,51%), óleo de soja (3,74%) e carnes (1,07%).
A alta da gasolina (1,36%) decorreu do impacto do aumento do preço do litro do álcool, que passou a custar 9,13% a mais. Além disso, influenciando o grupo transporte (de 0,18%, em outubro, para 0,95% em novembro), os automóveis novos tiveram seus preços acrescidos em 1,11%, enquanto as passagens aéreas atingiram alta de 18,03%.
Notícias Relacionadas
Além dos transportes, subiram também os artigos de residência (de 0,03% para 0,53%), os de vestuário (de 0,51% para 0,63%) e despesas pessoais (de 0,29% para 0,36%). Com isto o agrupamento dos não alimentícios passou de 0,31% para 0,45%.
Quanto aos índices regionais, o maior resultado foi o de Brasília (0,71%), influenciado pelos aumentos nos grupos Alimentação e Bebidas (0,79%), Vestuário (1,11%) e Transportes (1,69%). O menor resultado foi registrado em Belém onde os alimentos subiram 0,31% e os Transportes, 0,26%.
O IPCA-15 refere-se a preços coletados no período de 14 de outubro a 13 de novembro, comparando-os com aqueles coletados entre 15 de setembro e 13 de outubro.
