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Seguro rural requer melhorias a curto prazo

Analistas concordam que mudanças no seguro rural devem ser feitas o quanto antes, para não trazer ainda mais prejuízos ao produtor

O seguro rural é um dos mais importantes instrumentos de política agrícola do país e uma das prioridades do ano para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Durante o 1º Fórum Soja Brasil 2016/2017, especialistas do setor destacaram que o caminho para chegar a um seguro rural adequado ainda é longo.

Segundo Ângelo Gemignani Sobrinho, do Instituto Brasileiro Para o Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio (IBDAGRO), o primeiro passo para melhorar o seguro rural no país, é transferir a subvenção dada pelo governo a captação de crédito, para o seguro rural, que hoje tem um papel mais importante para o produtor. “Hoje, o produtor tem muitas maneiras para financiar sua safra, como as tradings, seguradoras, bancos privados, empresas de insumos etc”, afirma Sobrinho. “Entretanto, não consegue fazer o seguro, que lhe garantiria em caso de perdas.”

Já o consultor de seguros Luiz Roberto Foz, acredita que além desse problema o produtor sofre com a falta de previsibilidade sobre os seguros atuais, que prometem uma determinada quantia de subvenção, e depois muda as regras para captação. “Nós temos programas do governo, não de governo. A cada troca de mandato tudo muda. Não há segurança nas regras que ai estão”, comentou ele

Por fim, ambos os analistas concordam, inclusive, que as seguradoras não ajudam os produtores como deveriam, já que cada uma trabalha com um produto diferente, que muitas vezes não discriminam culturas ou regiões. “Das onze seguradoras que prestam serviços ao campo, somente três têm seguro de renda, o que é pouco, já que este é um item importante para garantir o produtor”, diz Foz.

 

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