A busca por ganhos maiores nas lavouras é constante e por isso os produtores têm participado cada vez mais de eventos que trazem conhecimento
Sebastião Garcia, de Luís Eduardo Magalhães (BA)
“Os produtores rurais brasileiros estão mais preparados e competitivos”, garante o consultor técnico do Projeto Soja Brasil, Áureo Lantmann. Essa constatação foi feita após a passagem da comitiva pelas principais regiões produtoras do país. Segundo ele, a maior participação dos sojicultores em eventos, como os dias de campo, comprovam isso.
Muitos dos resultados das lavouras passam essencialmente por boas práticas de manejo, desde a correção do solo, cobertura com palhada, até a escolha dos insumos na produção, entre eles sementes de boa qualidade, com grau de pureza, bom índice de germinação e vigor. “Temos dados de pesquisa mostrando que uma lavoura que é iniciada com uma semente de alto vigor pode ser mais produtiva, com até 10% a mais de produtividade”, explica o pesquisador da Embrapa, José Barros de França Neto.
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Os irmãos Gerson e Carlos, são produtores de soja e milho no município de Formosa do Rio Preto, na Bahia. Para aprender um pouco mais e saber das novidades que podem mudar o dia-a-dia na fazenda, deixaram o trabalho por algumas e participaram do dia de campo que aconteceu na Fazenda Oilema, na região de Luís Eduardo Magalhães (BA). E olha que, de produção eles entendem. A média de produtividade nas lavouras deles é de 70 sacas por hectare. Em um talhão eles conseguiram 90 sacas. “Sempre aprendemos mais, isso é preciso. Vários assuntos abordados neste dia de campo nos trouxeram pontos a pensar. Então é bom ficar atento e aprender”, afirma Gerson Winter.
Outro assunto abordado foi o controle de pragas, que se mal feita pode acarretar em perda de produtividade, custos mais altos e até perda de eficiência dos agroquímicos, como já tem acontecido com produtos para controle de percevejos e ferrugem asiática. “As perdas causadas por lagarta spodoptera, mosca branca e os percevejos podem chegar até próximo de 50%. Algumas lavouras de mosca branca nós já chegamos a índices maiores que isso”, conta o pesquisador da Fundação Chapadão Germison Tomquelski.
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