Uma operação da fiscalização da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) na última semana, em Santiago, Rio Grande do Sul, constatou beneficiamento de sementes piratas em sacos brancos, sem etiqueta e sem documentação de origem.
- Polícia Civil prende líder de associação criminosa envolvida em roubo de cargas
- Polícia prende integrantes de organização criminosa especializada em roubo de cargas no PR
A operação contou com cinco engenheiros agrônomos da secretaria, que receberam uma denúncia anônima. No local, foram encontradas 53,4 toneladas de sementes de soja, 143,2 toneladas de sementes de trigo, 6,3 toneladas de sementes de azevém, 250 toneladas de sementes de aveia preta e 214,5 toneladas de sementes de aveia branca, totalizando 667,4 toneladas.
“A comercialização das sementes está suspensa até que sejam apresentados documentos. Nós já estamos em contato com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento da capital, para que eles também tomem as providências no âmbito da competência federal”, afirma o chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários (Disa) da Seapdr, Rafael Lima.
O Ministério da Agricultura é responsável pela fiscalização em locais onde há beneficiamento, reembalagem e produção de sementes. A Secretaria da Agricultura age na parte comercial.
“Nós queremos agora, identificar a origem do material vegetativo, se era de produção própria ou se havia outros envolvidos”, destaca Lima.