O Programa tem como objetivo proteger as lavouras de ataques das pragas, como ocorreu em março deste ano, especialmente nas culturas de algodão, soja e milho na Bahia. Devido ao prejuízo de mais de R$ 1,4 bilhão, causado pela lagarta helicoverpa armigera, o Mapa declarou, por meio de portaria, emergência fitossanitária no país.
O Grupo de Gerenciamento Situacional, criado para propor e articular ações emergenciais para o combate da praga, autorizou a importação e o registro da substância Benzoato de Emamectina para quebrar o ciclo biológico da praga, diminuindo assim a pressão populacional para, em seguida, iniciar manejo integrado.
Além disso, outros cinco inseticidas foram registrados em caráter emergencial para o controle da lagarta, dois biológicos (Vírus VPN-HzSNPV e Bacillus Thuringiensis) e três químicos (Clorantraniliprole, Clorfenapyr e Indoxacarbe).
Segundo o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV), Cósam Coutinho, a intenção do ministério é proteger o produtor de forma permanente, não só da helicoverpa como de outras pragas como a Mosca Branca.
– Já solicitamos a todos os Estados um levantamento a fim de mapearmos a ação da helicoverpa no Brasil. Estamos estudando também a utilização e a liberação de organismos geneticamente modificados, que são resistentes à praga – explicou.