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Seminário debate alternativas para agricultoras que cultivam tabaco no Brasil

Perspectivas de queda no consumo reúnem produtores da região SulA expectativa que o consumo de fumo caia em todo o mundo nos próximos anos e que o Brasil, maior exportador mundial, encontre dificuldades para escoar a produção é um dos assuntos em debate no seminário Diversificação na Agricultura Familiar. O encontro reúne até esta quarta, dia 6, agricultores familiares dos três Estados da região Sul, em Curitiba (PR).

Segundo o secretário nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Adoniram Sanches Peraci, existem no país mais de 200 mil famílias que vivem dessa atividade. Estima-se que existam cerca de 160 mil famílias fumicultoras só na região Sul, distribuídas em 700 municípios.

De acordo com o secretário, o que precisa ser enfatizado é que não é proibido produzir tabaco e que não há nenhum constrangimento legal para exportar, mas que o Brasil é um dos 146 países signatários da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que faz a adoção gradativa de restrições ao fumo. Com esse cenário, irreversível, a preocupação agora é conscientizar os produtores, a maioria de agricultores familiares, sobre a necessidade de buscar a reconversão para outras lavouras. “Desde 1985, o consumo de tabaco entre a população adulta brasileira caiu de 35% para 14%.”

Peraci ressalta que seminários como esse abrem o processo de discussão, pois o que o governo pretende é buscar alternativas ao tabaco de forma gradativa. A Secretaria da Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural coordena, desde 2005, o Programa de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco. Além disso, o agricultor está sendo esclarecido também neste encontro sobre o direito de acessar linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

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