De acordo com o superintendente de Irrigação da Seagro, Alécio Maróstica, os dados que farão parte do cadastro dos irrigantes em operação no Estado vão possibilitar um melhor planejamento de ações e investimentos na área.
? Serão mapeadas as tecnologias adotadas, o tipo de assistência técnica, as condições de trabalho dos produtores, bem como as ações que devem ser tomadas para melhorar o serviço ? afirmou.
Técnicos da Seagro e da Emater vão a campo para colher dados sobre os irrigantes instalados e em operação. Hoje, são aproximadamente 300 mil hectares irrigados em Goiás, totalizando sete mil projetos. As equipes estimam que sejam gastos seis meses na execução do trabalho. Desses, três meses serão destinados às idas a campo e, o restante, para tabulação e formatação das informações em programa de computador elaborado especificamente para o diagnóstico da irrigação.
? A meta é atingir todos os produtores que trabalham com irrigação em Goiás e estimular aqueles que não estão dentro dos critérios da legislação a se adaptarem. Com isso, estarão aptos a receber benefícios como crédito e incentivos ? pontua o superintendente.
O presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, que esteve presente no evento, acredita que a irrigação é um instrumento que melhora a qualidade da produção e a aumenta a produtividade no setor agrícola, “por meio dela Goiás pode triplicar a sua produção de uma forma geral, poderemos ter aumento na produção de grãos, fibras, e até mesmo de carnes desde que façamos o uso racional desta ferramenta,” afirma.
Para ele, a Secretaria de Agricultura e a Emater, através do evento, estão no caminho certo ao mostrar aos produtores as possibilidades oferecidas pela irrigação e ao fomentar a sua utilização no Estado.
? Com o aumento da produtividade é possível aumentar a geração de empregos e impostos e melhorar a renda e a qualidade de vida dos goianos, o que permitirá aos municípios e às áreas menos desenvolvidas fazer frente a grandes desafios sociais como a educação, a saúde, segurança, infraestrutura e logística ? disse Schreiner.