O único ponto em comum é a necessidade de cautela antes de o Congresso Nacional votar a unificação do imposto. A mudança acabaria com a chamada guerra fiscal, prática de concessão de incentivos para estimular a economia e o desenvolvimento regional. O governador do Rio Grande do Sul, por exemplo, é favorável a unificação do imposto sobre circulação de mercadorias em 4% para todos os Estados.
— Nós, do Estado do Rio Grande do Sul, com esta proposta que está sendo feita, nós não ganhamos nada a curto prazo. Até perdemos. Mas nós achamos que o impulso dado por esta proposta para o combate à guerra fiscal é um impulso extraordinariamente positivo que devemos procurar preservar, constituindo aqui uma “consertação” positiva para que cheguemos a uma boa possibilidade de votação — afirma o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.
Uma audiência pública para tratar do assunto, com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, está prevista para a próxima quinta.