À frente de uma delegação composta por membros do Comitê para a Economia, Agricultura e Transporte daquele país, pelo embaixador da República Tcheca no Brasil, Ivan Jančárek e pelo senador Jiří Bis, Hajda mostrou-se impressionado com os resultados que vem dos canaviais brasileiros.
– É interessante a quantidade de produtos que se pode fazer de uma planta tão simples. A estrutura da indústria, o aproveitamento dado à cana e os projetos socioambientais demonstram o preparo do setor – afirmou.
A comitiva foi recebida pelo diretor executivo da entidade, Eduardo Leão de Sousa, que apresentou aos visitantes o dia a dia do setor sucroenergético, destacando as vantagens ambientais dos produtos fabricados a partir da cana.
Segundo o representante tcheco, por causa da Diretiva Européia para Promoção de Energias Renováveis (RED, da sigla em inglês), que estabelece o ano de 2020 como prazo final para a redução de 20% das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEEs), a República Tcheca estuda a adoção da mistura obrigatória de 10% de etanol na gasolina para os próximos anos.
– O etanol, além de todas as vantagens ambientais, ajuda o Brasil a diminuir a dependência do petróleo. Este exemplo em breve deve ser seguido pela República Tcheca – destacou o senador Bis.