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Senar-MT capacita jovens para a sojicultura

Projeto Campo Aprendiz é gratuito e possibilita aos agricultores conseguir mão de obra qualificada para a lavoura.

João Henrique Bosco | Santo Antônio do Leverger (MT)

Um projeto do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), em parceria com o Ministério do Trabalho, a Universidade Federal do estado (UFMT) e empresas da região investe na capacitação de jovens do campo. Nos campos do maior produtor de grãos do país, a tecnologia de ponta não sobrevive sem capacitação. O programa Campo Aprendiz veio transformar esta realidade.

Na sala de aula, é possível acompanhar o interesse pela transformação. A esperança de um futuro melhor é objetivo comum destes jovens. Eles têm entre 18 e 24 anos e participam do Campo Aprendiz, desenvolvido pelo Senar-MT.

– Todas as atividades mais importantes para a cultura, como o preparo do solo, o plantio, a colheita, a aplicação de defensivos, todos esses módulos foram agrupados em um curso extenso, de 960 horas, em que os alunos já são contratados pelas empresas. Eles estão em 50% do período de contrato, eles passam aprendendo conosco as técnicas que serão aplicadas. Os outros 50% do período de contrato, eles estão nas empresas agropecuárias, fazendo aquilo que eles foram treinados – afirma a analista de projetos do Senar-MT Daniela Niccioli Figueiredo.

A turma que nossa equipe visitou é treinada para a capacitação em mecanização agrícola para as culturas de soja e milho. São vários os módulos até completar seis meses de curso. Acompanhamos a parte de operação e manutenção de tratores agrícolas. Uma qualificação e tanto para quem pretende se estabelecer como um trabalhador do campo.

– Nós queremos formar profissionais que resolvam problemas no campo. Ele tem que ter todo o conceito de como funciona o sistema: os componentes de uma máquina, quais são as manutenções, de quanto em quanto tempo tem que ser trocado, porque aí ele está trabalhando, acontece um problema, ele consegue resolver o problema no campo. Com isto, se ganha tempo, acelera o processo no campo. Este é o tipo de profissional que a gente quer formar.

O estudante João Neves soube da existência do curso depois que ele passou a ser gratuito. O rapaz de 23 anos, crescido no meio rural, não teve dúvidas. Neves viajou 280 km e só volta para a cidade natal com o certificado nas mãos.

– Este curso foi uma mão na roda para mim, porque a gente vem de uma classe humilde, e conseguir um curso técnico é muito difícil ter uma oportunidade desta na vida – comemora o estudante.

Veja a reportagem:

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