O único item avaliado em separado foi um destaque proposto pelo PR que queria a derrubada do veto que barrou a subvenção para os produtores independentes de cana-de-açúcar do Rio de Janeiro. A posição favorável à subvenção obteve 200 votos, mas, para conseguir a derrubada do veto, seriam necessário 254.
O veto à subvenção, incluída por meio de emenda na votação na Câmara, previa o benefício de R$ 12 por tonelada de cana, limitada a 10 mil toneladas por produtor em toda a safra 2011/2012. Inicialmente, o benefício foi proposto pelo Executivo para atender aos produtores rurais do Nordeste atingidos pela seca. No veto, o governo disse que os agricultores do Rio de Janeiro não teriam direito ao benefício por não terem sidos atingidos pela seca.
O texto da MP também diz que os agricultores familiares continuarão a ser classificados como segurados especiais ao trabalhar com beneficiamento, agroindustrialização, turismo rural e artesanato, desde que permaneçam morando no município onde trabalham.
Além disso, o texto permite ao governo comprar ração animal de agricultores familiares para revender com deságio para outros agricultores familiares em regiões atingidas pela seca e assegura licença-maternidade de 120 dias para todas as mães adotivas. Como a Câmara decidiu manter o veto, os senadores não vão analisar a matéria.